Pandemia mostra a “necropolítica à brasileira” e desmascara elite que não vê além do umbigo



"O auge da doença [da covid-19] já passou quando investigamos a classe de colarinho branco, a classe trabalhadora superior. O teste é que o Brasil é uma nação com muita rede, uma tonelada de favelas, o que acaba tornando todo o procedimento problemático". O discurso de Guilherme Benchimol, líder da casa financeira XP, um player importante no mercado orçamentário brasileiro - e um dos administradores geralmente ocupado com o desenvolvimento do Não Fumante, exortando as organizações a manter seus grupos durante a pandemia - ocorreu durante uma comunicação ao vivo do jornal O Estado de S. Paulo nesta semana e causou um turbilhão de análises e revolta nas organizações interpessoais. Ao cortar a gravidade da nova pandemia de coronavírus entre uma emergência de pobres e uma emergência de ricos, a pessoa muito rica indicou a característica mais satirizada da primeira classe brasileira, que está diante do excesso de 8.500 passagens por causa da doença, colocando a nação em sexto lugar na quantidade de passagens.
O próprio Benchimol foi até as pessoas em geral pedir desculpas pela expressão "gravemente construída", que, como ele indicou, foi tomada fora de qualquer conexão relevante com o assunto em questão e não fala com o que ele aceita. Em todo caso, à medida que a população mais extravagante começa a se sentir certa de que o maior perigo - para ela - já passou, um desenvolvimento perigoso impulsiona no Brasil, na perspectiva do psicanalista e educador da USP, Christian Dunker. "Há um repúdio ao que se pensa sobre diferentes nações: que quando chega o ponto mais básico, o propósito de imersão das pessoas em geral e da estrutura do bem-estar privado, não é utilizar ter dinheiro ou ser de classe superior, tendo em vista que não haverá uma estrutura acessível", diz ele. Segundo a Confederação Nacional de Saúde (CNS), de qualquer forma, em seis estados há a partir de agora a imersão de estruturas abertas e privadas de serviços médicos.
O psicanalista diz que a onda contrária e a visão de estar fora de ameaça cobre uma parte significativa da classe mundial nacional, e depende da convicção desses indivíduos de que são extraordinários, fora dos encontros de risco, uma vez que são favorecidos. Conseqüentemente, eles podem afrouxar as regras de desengajamento e até mesmo avançar em encontros com companheiros. "Ouço isso muito no ambiente de trabalho. Que os indivíduos se sentem excepcionais, que são sãos, concorrentes como Bolsonaro e isto é um pouco de gripe". O presidente retomou esta conversa de recusa da realidade com diferentes pioneiros rigorosos".
Dunker chama a atenção para o fato de que este relato é ainda mais inequivocamente introduzido na cultura brasileira pela renúncia à disparidade social anteriormente existente. "Esta é a principal realidade que preferimos não pensar", chama a atenção. Em seu livro Mal-estar, duradouro e de manifestação: Uma psicopatologia do Brasil entre divisores, o psicanalista esclarece como, por um tempo considerável, o centro e as sociedades privilegiadas administraram os conflitos: com o desenvolvimento de um divisor e o arranjo de seus curadores, responsáveis por se manterem a par dos últimos. "Este pensamento de negar a contenda e o contraste estava ali, em 1970, quando imaginamos um Brasil no qual separávamos a distinção". Além disso, sinto que agora estamos recaindo em um método de ver o mundo, preferido até por medidas limpas, onde o mundo é do tamanho da sua casa na cidade", diz.
A existência privada de suítes de apartamentos é também uma janela que descobre poços sociais - ao todo, quanto mais alto o salário, mais notável é a possibilidade de realizar trabalhos remotos. Em meio ao aumento do coronavírus, os pontos, de modo geral, mudaram os padrões de conjunção, com limitações no acesso às visitas e ao transporte. Territórios de recreação e centros de recreação de uso agregado também foram proibidos, mas, após meio mês de separação, começam a ocorrer conflitos entre vizinhos para desvincular as medidas, o que pode colocar em perigo os habitantes, mas também os representantes que continuam trabalhando. "Esses trabalhadores nunca deixaram de ser imperceptíveis, muito como os ocupantes das estradas, os pobres, os casuais, os inseguros". São tipos de vida que não fazem parte dos "outros". Entretanto, em relação à pandemia, são também componentes que transmitem a infecção, o que entra em conflito com essa administração fantasiosa do mundo", revê o psicanalista. Neste quarto, a forma como a assistência local tem sido vista como fundamental em Belém, que está em um sistema de fechamento de todos os exercícios insignificantes (lockdown), uma vez que os especialistas seriam impedidos de isolar ou lidar com suas próprias famílias em função do não aparecimento de focos de creche e escolas, incitando a brincadeira. O líder da prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), argumentou que os indivíduos, à semelhança dos especialistas em bem-estar, "precisam, à luz da exigência de trabalho fundamental, ter alguém em casa".

A Necropolítica já existia

Na visão de Christian Dunker, a pandemia trouxe mais à tona a "condição indecente" de decisão entre a vida ou a economia, vigorosamente esmagada pelos negócios. A reunião, portanto, tem a ajuda dinâmica de Jair Bolsonaro. O psicanalista acentua que o desenvolvimento acabava de deixar de ter vidas matáveis que antes existiam na necropolítica brasileira, diz, referindo-se a uma idéia criada em 2003 pelo acadêmico camaronês Achille Mbembe, que aborda as limitações do poder estatal na decisão de quem deve viver e quem deve morder a poeira. "Neste momento de impasse e emergência da economia, a possibilidade de que seja mais inteligente continuar a trabalhar e adquirir do que morder a poeira do anseio será falada com as classes mais altas e famosas. Independentemente da expansão do tormento e da emergência alimentar, é claro que teríamos medidas de reforço para isso sem chegarmos a essa condição", diz ele.
A ênfase na afirmação de que é importante beneficiar o funcionamento da economia sobre as proporções de segregação social ficou evidente novamente nesta quinta-feira. Em outro desenvolvimento para pressionar a retomada do movimento monetário, o presidente levou uma indicação de especialistas e pastores ao acampamento base do Supremo Tribunal Federal (STF) para alarmar o líder do Tribunal, Antonio Dias Toffoli, sobre os efeitos que a desvinculação social tem produzido sobre a atividade privada e como a perda de movimento financeiro pode transformar o Brasil "em uma Venezuela". "Devemos ressaltar sobre a economia, sim". E ainda sobre as ocupações", disse Bolsonaro. "Trabalho é vida". Na época, os representantes tentaram levar em consideração dizendo que os "empreendimentos estão na UTI", de fora para as filas de indivíduos que estão chutando o balde por falta de camas em diferentes partes do país.

Daremos sinais de melhora com a pandemia?

A discordância sobre o presente e como será o futuro após a pandemia está em todo lugar, não apenas em questões legislativas. Na remota possibilidade de haver os negadores, há também os indivíduos que vêem a emergência monetária e de bem-estar mundial como uma espécie de limpeza, purga ou purificação que o mundo está vivenciando. Em meio a isso, marcas e organizações tentam se sintonizar e até mesmo participar de atividades positivas para combater a infecção ou a emergência financeira, porém o objetivo não é constantemente alcançado. Esta semana, a marca carioca Osklen, do encontro Alpargatas, impulsionou uma cruzada na qual vendeu duas coberturas de garantia por 147 reais. Para cada unidade vendida, ela daria um container fundamental no valor de 70 reais para o grupo do povo Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. A batalha, no entanto, recebeu uma análise sólida das comunidades informais, já que o custo era visto como prejudicial pelos clientes. As capas são tecidas e vendidas por menos de R$ 10 em São Paulo. Muitos abordaram como a marca precisava se beneficiar de uma coisa básica para prevenir a doença. A organização se legitimou dizendo que o empreendimento foi pensado com uma margem de retorno "que só tornaria a atividade concebível", além do presente dos alimentos, mas o poder da análise fez com que o empreendimento fosse reduzido e "reexaminado".
Para o psicanalista Dunker, o segundo poderia, verdade seja dita, levar os indivíduos a dois caminhos diferentes. Uma de avançar em direção a uma super individualização. "Eu tenho um bem, tenho que poupar meu benefício, pago por um respirador, sou excepcional e posso sair na cidade". E mais, outra de solidariedade mais proeminente. "A circunstância espera que os indivíduos olhem para o outro lado, que se organizem para ajudar os indivíduos que se encontram em uma circunstância mais horrível, que pensem na rede". Dunker aceita que há confiança de que a sociedade sairá "um pouco melhor" dessa nova realidade forçada, mas adverte que a conversa de que o mundo se transformará em um mundo muito melhor, ressonado por artesãos e publicitários, é enganosa. "Já que você está afirmando que eu preciso de algo importante para que a mudança genuína ocorra". Pequenas mudanças surgem de pequenos contrastes".
Fonte Minuto Diário: www.minutodiario.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

GIro Desportivo - Esportes flamengo e muito mais

LaLiga: Jornal faz lista de melhores jovens com dois brasileiros e ‘novo Xavi’ do Barcelona – GD